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A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, recebeu apoio nesta quarta-feira (28/05) da Bancada Feminina da Câmara dos Deputados após sofrer ataques em audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado Federal no dia anterior (27/05). As parlamentares manifestaram solidariedade à ministra e repudiaram a violência política de gênero.  

O ato de solidariedade à ministra ocorreu na sede do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), em Brasília, com a presença de 20 deputadas. 

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“Obrigada pelo gesto, que se transforma em um ato de mulheres que eu sei que passam pelo mesmo em diferentes realidades. Vocês estão no cotidiano do parlamento, onde isso acontece de forma explícita e sutil, e, às vezes, é até da pior forma, porque ela é igualmente violenta, desrespeitosa, mas ninguém vê ou não percebe”, afirmou a ministra. “Agradeço a todas que se manifestaram. É muito bom saber que aquilo que a gente diz muitas vezes como uma palavra de ordem se materializa: ninguém solta a mão de ninguém.” 

Ao comentar a violência sofrida, Marina Silva reiterou a importância da sororidade no enfrentamento à desigualdade de gênero.  

“Quero dizer que estamos juntas. Não conseguimos ser fortes sozinhas. Conseguimos ser fortes assim, com todo mundo pegando uma na mão da outra”, completou Marina. 

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A deputada federal Jack Rocha (PT-ES), coordenadora-geral da Bancada Feminina da Câmara dos Deputados, ressaltou sua trajetória e compromisso. “Você é essa voz do Brasil, mas não é uma voz sozinha. Nós estamos com você o tempo todo, em pensamento e espírito, no sentido da defesa do meio ambiente, de quem ali habita, da nossa fauna, da nossa flora, da nossa grande biodiversidade que existe no Brasil, dos nossos biomas, seja na Floresta Amazônica ou na Mata Atlântica ou no Cerrado ou qualquer outro tipo de espaço. Todas nós aqui viemos deste lugar e nós fazemos parte desse planeta que você cuida”, ressaltou.  

O líder do PT na Câmara, deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), e o coordenador da Frente Ambientalista da Câmara, deputado federal Nilton Tato (PT-SP), também participaram do ato. 

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No mesmo dia, o Conselho de Participação Social da Presidência da República, manifestou apoio à ministra por meio de uma moção, durante reunião realizada na sede do MMA. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, esteve presente. 

Marina Silva agradeceu a manifestação do Conselho de Participação Social. “Foi algo terrível, inaceitável, cheio de preconceito, racismo e misoginia, mas ter recebido o apoio e solidariedade de vários colegas, companheiros, amigos, do presidente Lula, de toda a sociedade civil, da imprensa foi muito importante para não permitir que esse tipo de coisa aconteça e não fique como se não tivesse ocorrido”, afirmou.  

O ministro classificou o episódio como uma “violência inadmissível” e como uma tentativa de “silenciar o seu direito de defesa e de fala”.  

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No ato, as conselheiras e os conselheiros fizeram a leitura da nota. “A ministra foi interrompida muitas vezes, teve seu microfone cortado, sofrendo um silenciamento absurdo que se configura como violência política de gênero”, destacou um trecho.  

Os membros do conselho também ressaltaram que “a violência política de gênero e raça é uma expressão de machismo institucional e estrutural e precisa ser combatida com firmeza”.  

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Fonte: Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima

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