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Defesa de Alei vê “especulação” e critica ação “espalhafatosa”

O prefeito de Sorriso Alei Fernandes (União) criticou na manhã desta terça-feira (20) a Operação Rustius, deflagrada pela Polícia Federal para investigar suposto caixa dois e abuso de poder econômico em sua campanha eleitoral de 2024. 

 

A crítica consta em nota divulgada por sua defesa, feita pelo advogado Rodrigo Cyrineu, que rebateu as declarações do delegado federal Tiago Pacheco, chefe da investigação.

 

É necessário pontuar que isso tudo não passa de especulação sem qualquer lastro probatório concreto, especialmente que envolva a participação dos candidatos eleitos

“Diante da manifestação da autoridade policial a respeito de uma cerebrina utilização de laranjas para pulverizar dinheiro alegadamente proveniente de caixa-dois, é necessário pontuar que isso tudo não passa de especulação sem qualquer lastro probatório concreto, especialmente que envolva a participação dos candidatos eleitos”, consta em trecho da nota.

 

Segundo a nota, a operação não recolheu provas suficientes que comprovem supostos crimes eleitorais cometidos pelo prefeito em campanha.

 

“Há certo tempo que os órgãos de investigação vêm sustentando essa narrativa, sem apresentar elementos concretos de quanto, como e porque recursos ou gastos eleitorais foram empregados na campanha. Tudo isso de maneira espalhafatosa e em prejuízo à condução municipal”, diz outro trecho.

 

Segundo o delegado federal, um empréstimo feito por meio de uma empresa pelo então candidato teve seu valor “pulverizado” em contas de “laranjas”, e parte das despesas de campanha teria sido disfarçada por meio de gastos de candidatos a vereador. 

 

Ainda conforme o delegado, cabos eleitorais foram pagos em dinheiro vivo, e empresas de pesquisa teriam prestado serviços não contabilizados.

 

“Narrativa espalhafatosa”

 

A defesa também acusa os investigadores de manterem uma “narrativa espalhafatosa”, sem apresentar “elementos concretos de quanto, como e por que recursos ou gastos eleitorais foram empregados na campanha”. 

 

Ele ainda sugere que a linha investigativa teria sido iniciada por um policial rodoviário federal filiado ao partido do então candidato rival, Damiani (MDB). À época, nas vésperas da eleição, foram apreendidos R$ 300 mil com Nei Frâncio, um dos apoiadores de Alei.

 

“É preciso dizer ainda que toda essa investigação decorre de uma busca de provas exploratória que possuía uma linha investigativa inventada por um PRF filiado ao partido do candidato derrotado Damiani”, diz.

 

“É a própria Polícia Federal que afirma: o dinheiro apreendido com Nei Frâncio decorre de transações que remontam ao ano de 2019. Portanto, tudo que se vê agora é uma vã tentativa de sustentar a natimorta Operação Rustius”, conclui.

 

A investigação já resultou no indiciamento de 17 pessoas por suposto crime eleitoral, tipificado no artigo 350 do Código Eleitoral — o chamado caixa dois — cuja pena pode chegar a cinco anos de prisão.

 

Veja nota na íntegra:

 

Em respeito ao Poder Judiciário Eleitoral e à legislação processual, a defesa técnica do Prefeito eleito Alei Fernandes e de seu vice Acácio Ambrosini tem o dever de respeitar o sigilo que foi imposto ao caso.

 

De toda sorte, diante da manifestação da autoridade policial a respeito de uma cerebrina utilização de laranjas para pulverizar dinheiro alegadamente proveniente de caixa-dois, é necessário pontuar que isso tudo não passa de especulação sem qualquer lastro probatório concreto, especialmente que envolva a participação dos candidatos eleitos.

 

Há certo tempo que os órgãos de investigação vêm sustentando essa narrativa, sem apresentar elementos concretos de quanto, como e porque recursos ou gastos eleitorais foram empregados na campanha. Tudo isso de maneira espalhafatosa e em prejuízo à condução municipal.

 

É preciso dizer ainda que toda essa investigação decorre de uma busca de provas exploratória que possuía uma linha investigativa inventada por um PRF filiado ao partido do candidato derrotado Damiani.  

 

É a própria Polícia Federal que afirma: o dinheiro apreendido com Nei Frâncio decorre de transações que remontam ao ano de 2019.

 

Portanto, tudo que se vê agora é uma vã tentativa de sustentar a natimorta Operação Rustius.

 

Rodrigo Cyrineu, advogado.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

PF: campanha de Alei fez triangulação e usou doadores laranjas

 

 

 

 

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