Líder do Governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (União) admitiu estar preocupado com a formação de chapas para deputado federal e estadual da federação União Progressista, composta pelo PP e União Brasil.
Quando você tem cinco lideranças, todos os deputados que tiveram bons resultados lá em 2022, a pessoa que está ingressando nova analisa
A federação entre os partidos reacendeu a disputa interna por espaço político e eleitoral por causa da eleição de 2026, principalmente em relação ao União Brasil, que hoje já tem quatro cadeiras na Assembleia Legislativa e duas na Câmara Federal.
Para Dilmar, este cenário pode afastar filiados para a composição das chapas, já que pode atrapalhar os planos de reeleição e de ascensão de novos políticos.
“Me preocupa a maneira que o partido hoje está na composição de chapas proporcionais, tanto para a candidatura de deputado estadual como deputado federal”, disse à imprensa.
“Porque quando você tem cinco lideranças, todos os deputados que tiveram bons resultados lá em 2022, a pessoa que está ingressando nova analisa. Muitas vezes ele quer migrar para um partido que ele tem uma condição eleitoral um pouco melhor que está hoje no União Brasil”, afirmou.
O próprio Dilmar, apesar de ser uma das principais lideranças do União Brasil, já admitiu que está praticamente fora do partido e deve tentar a reeleição filiado ao PRD, que é uma sigla nova e ainda com poucos nomes de peso em sua composição.
Além do deputado, é esperada a saída de outros nomes do partido, como do deputado federal Coronel Assis, que deve migrar para o PL, e o deputado estadual Beto Dois a Um, que é cotado para ir para o Podemos.
Dilmar defendeu ser necessária uma presença maior da direção do partido para poder organizar as chapas e conseguir trazer os nomes para compor com a federação.
“Tem que ter aí uma presença do governador Mauro Mendes, que é o presidente do nosso partido, do senador Jayme Campos, que é vice-presidente . Acho que nós temos que fazer uma composição boa para ver como fica o União Brasil com a vinda do Progressistas e como que vai ficar a eleição de 2026”, pontuou.