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Empaer fecha centros em MT e agricultores temem ficar sem assistência

A atual estrutura da Empaer (Empresa Mato-Grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural) passa por uma série de mudanças administrativas, que têm gerado preocupação entre produtores, técnicos e sindicalistas.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Pública de Mato Grosso (Sinterp-MT), há um processo de desmonte institucional, com fechamento de unidades, abandono de estruturas e remoção de serviços essenciais que atendem diretamente à agricultura familiar.

Empaer fecha centros em MT e agricultores temem ficar sem assistência. (Foto: Reprodução)

Um dos casos mais citados pela entidade é a desativação do prédio da Empaer em Várzea Grande, que abrigava 76 salas, recentemente reformadas, mas acabou sendo invadido e saqueado por vândalos.

O presidente do Sinterp-MT, Gilmar Antônio Brunetto, afirma que o prédio está sem segurança desde junho de 2024, e a situação se agravou com furtos de equipamentos e veículos, registrados em boletins de ocorrência.

A estrutura, hoje sob responsabilidade da Prefeitura de Várzea Grande, está sem uso definido, embora o município informe que o espaço abrigará três secretarias.

Para o sindicato, essa e outras desativações comprometem o atendimento aos pequenos produtores.

Mas a direção da Empaer tem outro entendimento. O diretor-presidente da empresa, Suelme Evangelista Fernandes, afirma que as desativações visam otimizar recursos e eliminar estruturas obsoletas, como os laboratórios de Várzea Grande.

“Desativamos alguns equipamentos públicos que não cumpriam mais função social. Eram estruturas da década de 1980. Em oito dos nove laboratórios desenvolviam pesquisa”, argumenta Suelme.

Desativação em Cáceres

Outro ponto de divergência entre as partes é a desativação do Centro Regional de Pesquisa em Cáceres, no início de 2025.

O sindicato defende que o espaço era estratégico para o desenvolvimento de tecnologias agrícolas no oeste do estado. A Empaer, por outro lado, entende que o centro não apresentava resultados concretos, e que os técnicos foram redistribuídos para outras unidades, com a área sendo entregue à Unemat (Universidade do Estado de Mato Grosso).

A mudança na estrutura da Empaer também tem gerado impacto direto na vida dos produtores rurais. Um deles é Sérgio Souza, criador de gado leiteiro em Cuiabá. Ele afirma que seu início na atividade só foi possível com o apoio da Empaer e teme que o fim desses serviços possa inviabilizar os pequenos negócios rurais.

“A Empaer me ajudou muito na produção. Eles eram o nosso braço direito. Se acabar, os pequenos vão sofrer ainda mais”, afirma.

Fundada em 1964 como ACARMAT, a Empaer é hoje vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (SEAF) e atende públicos diversos, como assentados, pescadores, ribeirinhos, indígenas, quilombolas e extrativistas. A empresa atua na transferência de tecnologias e assistência técnica no campo.

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