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Especialista: população deve se preparar para meses como abril

Maio começa com a expectativa de redução no volume de chuvas em Cuiabá depois de um abril atípico. O volume de precipitações no mês passado supreendeu a população, que sofreu com alagamentos, caos no trânsito, queda de árvore e até desabamento parcial de um imóvel no Centro Histórico. O volume de água se aproximou dos 400 milímetros em um mês, o que fez deste o abril mais chuvoso dos últimos 64 anos. 

 

Além disso, abril, quando geralmente a estiagem começa a dar as caras em Cuiabá, teve mais chuva que janeiro, fevereiro e março, meses historicamente mais úmidos.

 

Deise Moraes, meteorologista do Inmet, afirmou ao MidiaNews que o fato ocorre “por conta por conta do calor, da alta umidade, o que acaba tendo instabilidade e estourando em Mato Grosso, Cuiabá”. 

 

O professor do curso de Física Ambiental da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Leone Francisco Amorim Curado, destaca que a região está recebendo menos chuva que o normal e que ela, quando vem, cai em grande quantidade em um curto período de tempo. Isso causa alagamentos e enchentes. 

 

Nos meses de janeiro, fevereiro e março choveu menos que a média prevista, de acordo com Deise Moraes. Ela explica que os meses de junho e julho deverão ser ainda mais secos que o normal. 

 

O professor afirmou que situações como essa verificada em abril devem continuar ocorrendo por causa das mudanças climáticas.

 

“Vai começar a ser uma realidade. A gente está tendo essa tendência do encurtamento do período de chuvas [ao longo do ano]. Haverá meses que vão apresentar maior volume e meses que deveria chover muito tendo uma redução no volume. Haverá ainda o aumento do período de seca. Então essa é uma realidade que a população já precisa estar preparada para vivenciar”, disse. 

 

Ele explica que a alta quantidade de chuvas em abril ocorreu por dois fatores. O primeiro deles é a circulação dos ventos que mantém o fluxo de umidade no Brasil, algo que já deveria ter diminuído no mês. 

 

O outro fator é o “Sistema de Alta Pressão Subtropical do Atlântico Sul”, evento climático responsável por inibir a formação de nuvens para dar o tempo de estiagem, que ainda não está consolidado na região Centro-Oeste como deveria. Isso favorece a continuidade de formação de nuvens e chuvas, de acordo com o professor. 

 

“Então as mudanças climáticas podem interferir, sim, nesse processo, principalmente do tempo de chuva”, explicou.

 

Período de seca

 

O professor Leone Francisco afirma que, ao longo dos últimos anos, o período de seca tem se estendido na região.

 

Em relação ao aumento de temperatura, Leone destacou que vai depender de diversos fatores, como as ondas de calor. Cuiabá passa por um período prolongado de altas temperaturas, com a época da seca potencializando as ondas de calor. 

 

 

 

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