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Heleninha de “Vale Tudo“: 5 sinais de alerta de consumo abusivo de álcool

Uma das pessoas mais afetadas com a volta de Odete Roitman (Debora Bloch) ao Brasil, na novela “Vale Tudo”, é a filha dela, Heleninha (Paolla Oliveira). No capítulo de segunda-feira (28), a artista plástica sofreu sua primeira recaída ao álcool.

Já no capítulo exibido na noite da última terça-feira (29), Odete Roitman protagonizou longo embate com a filha após vê-la tendo uma recaída ao álcool após a chegada da matriarca ao Brasil. Nas redes sociais, o público se dividiu entre ficar ao lado da poderosa ou da artista plástica, que sofre com o vício diante da relação fria e pouco afetiva com a matricarca.

Apesar de fictícia, a história de Heleninha representa o desafio de muitas pessoas que lutam contra o alcoolismo, doença que pode estar relacionada tanto a questões emocionais, quanto a fatores genéticos, de acordo com Arthur Guerra, coordenador do Núcleo de Psiquiatria do Hospital Sírio-Libanês.

“Os principais fatores associados ao alcoolismo são sociais, culturais, psicológicos e genéticos. Os fatores sociais estão relacionados ao fato de vivermos em um mundo muito alcoólico, no qual muitas pessoas consomem bebidas alcoólicas como forma de relaxar ou se divertir”, explica Guerra à CNN.

Já os fatores genéticos, de acordo com o especialista, envolvem famílias que possuem mais enzimas capazes de metabolizar o álcool de forma mais rápida, o que reduz os efeitos da ressaca. “Entre os fatores psicológicos, é comum que muitas pessoas utilizem o álcool como uma forma de lidar com quadros de depressão ou ansiedade”, completa.

A seguir, veja cinco sinais de alerta que indicam o consumo abusivo de álcool, segundo o especialista:

  1. Danos causados a si mesmo ou ao outro após consumo de álcool;
  2. Perda de controle em relação ao consumo (por exemplo, diz que vai beber duas latas de cerveja, mas bebe uma quantidade significativamente maior);
  3. Queixas constantes de pessoas ao redor de quem consumiu o álcool;
  4. Dificuldade de sustentar o período de abstinência (sem consumo de álcool);
  5. Tolerância cada vez maior aos efeitos do álcool.

Além disso, outros sinais de alerta para um quadro de alcoolismo são os próprios sintomas relacionados à abstinência, como tremores nos lábios e nas mãos, náuseas, suor excessivo, ansiedade, irritação, confusão mental e, em casos graves, alucinações.

Não existe nível seguro de consumo de álcool, alerta especialista

De acordo com Guerra, não existe um nível seguro para a ingestão de álcool. “Isso porque, ao oferecer álcool a alguém, não sabemos se essa pessoa possui alguma vulnerabilidade, fragilidade ou dificuldade para metabolizar adequadamente a substância”, explica. “Em alguns casos, até uma pequena quantidade de álcool pode desencadear um problema sério. Por isso, dizemos que não há um consumo de álcool que seja totalmente seguro”, completa.

Além disso, estudos recentes mostraram que mesmo uma quantidade baixa de ingestão de bebida alcoólica pode trazer prejuízos. É o caso de uma pesquisa conduzida na Universidade de Oxford que mostrou que beber qualquer quantidade de álcool pode causar danos ao cérebro.

Os pesquisadores também não encontraram evidências de que o tipo de bebida – como vinho, destilados ou cerveja – afetou os danos ao cérebro, indicando que o tipo de álcool consumido não importa.

Álcool mata 12 pessoas por hora no Brasil, diz estudo

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