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Justiça solta infuencer acusada de esquema com “jogo do tigrinho”

O Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJ-CE) determinou a soltura da estudante de odontologia Mariany Nayara Silva Dias, moradora de Várzea Grande, acusada de envolvimento em esquema de divulgação de jogos online de apostas, como o jogo do tigrinho.

 

A decisão foi tomada pela 2ª Câmara Criminal do TJ-CE na quarta-feira (28), mas a estudante só foi liberada na tarde desta sexta-feira (30) da Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá. 

 

Os desembargadores seguiram por unanimidade o voto do relator, Sérgio Luiz Arruda Parente, que acolheu parcialmente um habeas corpus impetrado pelo advogado Rodrigo Pouso Miranda.

 

“Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus impetrado por Rodrigo Pouso Miranda, em favor de Mariany Nayara Silva Dias […] Acordam os desembargadores integrantes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, por unanimidade de votos em conhecer parcialmente do writ e, na parte conhecida, conceder a ordem requerida mediante aplicação de medidas cautelares, nos termos do voto do eminente Relator”, consta na decisão.

 

Divulgação

O advogado Rodrigo Pouso Miranda, que faz a defesa da influenciadora

Mariany foi alvo da Operação Quéfren, deflagrada no dia 3 de abril pela Polícia Civil do Ceará.

 

A ação foi deflagrada simultaneamente nos estados de Mato Grosso, Ceará, São Paulo e Pará. Ao todo, foram expedidos 13 mandados de prisão, 17 de busca e apreensão, 23 de busca veicular, 15 de bloqueio de bens e valores, além de outras medidas cautelares.

 

Outra investigada, a influenciadora digital Emilly Souza, de Cuiabá, continua foragida. Contra ela, foram expedidos mandados de prisão preventiva e busca e apreensão.

 

A Operação

 

A investigação da Polícia Civil do Ceará teve início em abril de 2024, para apurar a existência de uma organização criminosa articulada de caráter transnacional que movimentou R$ 300 milhões em um período de dois anos. 

 

Com milhares de seguidores, os influenciadores gravavam vídeos e imagens com ganhos fictícios em plataformas de cassino online e postavam em suas redes sociais para captar maior número de apostadores. 

 

Os investigados também utilizavam conta “demo/teste”, que permite testar a experiência de uma plataforma de negociação sem arriscar dinheiro real, para iludir os seguidores.

 

Segundo a Polícia, o grupo integra uma rede que negociava e indicava outros influenciadores, diretamente com chefes das plataformas, que têm como proprietários pessoas que residem no exterior, em sua maioria na China.

 

Os influenciadores digitais eram remunerados de diversas maneiras, desde o pagamento pela simples colaboração com divulgação da plataforma, pela quantidade de novos usuários cadastrados, ou receberiam comissão pelos valores depositados pelas vítimas nas plataformas.

 

Além do pagamento de valores, os chefes das plataformas também pagavam viagens para o exterior para os agentes e influenciadores cujas viagens eram ostentadas em suas redes sociais como sinônimo de prosperidade com o jogo.

 

Já os agentes de plataformas eram os responsáveis pela contratação dos influenciadores, além de realizarem festas de lançamento de plataformas.

 

 

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