O exame de DNA realizado com o material genético dos assassinos da adolescente Heloysa Maria de Alencastro Souza, de 16 anos, deu negativo e não foi possível concluir que eles abusaram sexualmente da vítima.
Segundo o delegado Marcos Ferreira, responsável pela investigação, o laudo pericial apontou que existiam lesões compatíveis com atos libidinosos, mas que não é possível afirmar que foram decorrentes das ações do suspeito.
“O exame necroscópico da vítima aponta que existiam atos libidinosos, mas esses atos libidinosos eram, de certa forma, superficiais. Era uma rouxidão na região genital da vítima, e pequenas escoriações, que eram compatíveis com atos libidinosos”.
“Embora existam vestígios de que ocorreu ato libidinoso com a vítima, a gente não pode afirmar que esse ato libidinoso foi decorrente de ação dos suspeitos. A gente fez essa confrontação genética e deu negativo”.
Heloysa foi assassinada no dia 22 de abril, em sua casa, no bairro Morada do Ouro, em Cuiabá. Já a mãe dela, Suellen Alencastro Arruda, de 40 anos, foi espancada, mas sobreviveu.