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Operação Lado Oculto investiga funcionários por fraude de R$ 3 milhões em empresa no MT

A Polícia Civil deflagrou, hoje, a Operação Lado Oculto com o objetivo de cumprir 34 ordens judiciais de afastamento do sigilo bancário e financeiro, sequestro judicial de bens móveis e imóveis, indisponibilidade das contas e sequestro judicial, busca e apreensão domiciliar e de aparelhos celulares. Os mandados foram cumpridos em Acorizal e Cuiabá. Ao todo, foram apreendidos seis aparelhos celulares, quatro veículos e dois notebooks.

A operação é resultado de uma investigação realizada pela Delegacia de Roubos e Furtos de Cuiabá, desde o ano passado, que apura uma fraude milionária praticada contra uma empresa de fabricação de gelatinas e hidrolisados e de comércio de matéria-prima para indústrias das áreas farmacêutica, alimentícia, saúde e nutrição, instalada em Acorizal. Conforme levantado pela investigação, a fraude consistia na adulteração da folha de pagamento dos funcionários da empresa, resultando em um prejuízo estimado de R$ 3 milhões, entre os anos de 2019 e 2024.

Segundo a polícia, o esquema criminoso foi arquitetado “principalmente pela analista de recursos humanos da empresa, bem como pela sua assistente, que utilizaram de seus cargos de confiança para manipular sistematicamente as folhas de pagamento dos funcionários da empresa vítima da ação fraudulenta”, informou.

O modus operandi da dupla consistia na adulteração dos valores enviados a uma empresa terceirizada, responsável pelo processamento da folha de pagamento, em que as envolvidas inflavam indevidamente os salários com horas extras inexistentes e outros adicionais irregulares. Após a terceirizada processar os pagamentos e retornar o arquivo com as quantias excedentes, a dupla descartava este arquivo oficial e gerava um novo documento com os valores corretos para os funcionários não envolvidos na fraude, direcionando as quantias excedentes para suas próprias contas e de outros cúmplices.

Ainda segundo a polícia, a investigação comprovou que a analista de RH era a responsável pelo envio dos arquivos fraudulentos ao banco, por meio de logs de acesso ao sistema bancário. Além das mentoras, o esquema beneficiou outros seis colaboradores, que mantinham alguma relação familiar, amorosa ou de amizade com a dupla. “O ex-namorado da analista de RH, por exemplo, chegou a receber a quantia de R$ 657,8 mil. Uma prima da assistente de RH chegou a embolsar o valor de R$ 51 mil. Duas estagiárias, que detinham certa relação de amizade com as mentoras, receberam, juntas, mais de R$ 22 mil reais”, apontou a Polícia Civil, através da assessoria.

A fraude foi descoberta em 2019, quando a empresa identificou discrepâncias nos valores pagos e realizou entrevistas com os funcionários, momento em que as envolvidas confessaram a prática delitiva e foram demitidas por justa causa. A partir de então, a empresa contratou uma consultoria especializada, que confirmou a extensão da fraude, por meio de relatório circunstanciado.

O caso foi formalmente comunicado às autoridades policiais, por meio de notícia-crime, solicitando a instauração de inquérito policial para apuração dos fatos e responsabilização dos envolvidos pelos crimes de furto qualificado, falsidade ideológica e associação criminosa.

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